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“De volta à selva”: após 20 anos, Simba Safari reabre em São Paulo


Parque investe R$ 50 milhões em modernização e já recebe o público com visitas em caminhões, restaurante e mais de 40 espécies em meio à Mata Atlântica

 

imagem mostra 3 leões e uma leoa deitados em um tronco em um parque

Foto: Divulgação

 

Prepare-se para reviver uma das experiências mais icônicas do turismo paulistano. Após mais de 20 anos de portas fechadas, o Simba Safari, um dos espaços emblemáticos da cidade para contato direto com a natureza, reabriu ao público no dia 23 de julho, com uma proposta que fomenta a proximidade com os animais, o lazer e a educação para conservação.

 

Localizado ao lado do Zoológico de São Paulo, o parque retorna com investimento de mais de R$ 50 milhões e um novo olhar sobre bem-estar animal e sustentabilidade. O espaço de aproximadamente 150 mil metros quadrados abriga mais de 300 animais e cerca de 40 espécies diferentes, entre mamíferos, aves e répteis – incluindo leões, hipopótamos, onças e dromedários.

 

“A reabertura do Simba Safari representa não só um resgate da memória afetiva de muitos paulistanos, mas também um novo capítulo para o turismo e a educação ambiental em São Paulo,” afirma Kiko Buerger, CEO da Reserva Paulista, responsável pela gestão do parque.

 

A experiência: natureza, aventura e conforto

 

Diferente do antigo modelo, em que os visitantes entravam com seus próprios carros, o novo Simba oferece passeios guiados em caminhões inspirados no Animal Kingdom, na Disney, e de safaris no continente africano com capacidade para 40 pessoas. São nove veículos modelo Euro 6, equipados com tecnologia de redução de poluentes. O percurso, com cerca de quatro quilômetros por entre áreas verdes e habitats, dura em média 30 minutos e promete surpreender com a proximidade dos animais e a tranquilidade da paisagem. O modelo foi pensado com foco no bem-estar dos animais e na segurança dos visitantes.

 

Além do passeio, o parque conta com bomboniere, café e espaço para fotos oficiais, tornando-se uma atração completa para famílias, turistas e escolas.

 

Funcionamento

 

Em julho, o parque funciona todos os dias a partir das 8h30 com sessões agendadas e o último caminhão partindo às 17h. A expectativa é de que a reabertura impulsione o turismo na região e reforce São Paulo como destino também de contato com a fauna e flora. A tolerância por sessão é de 15 minutos. Em caso de atraso, o visitante deve remarcar a sessão junto a bilheteria, mediante disponibilidade.

 

Como chegar

 

O Simba Safari tem acesso por dois pontos: pela Avenida do Cursino ou pelo próprio Zoológico, pela Avenida Miguel Estéfno, na zona sul da capital. São 250 vagas de estacionamento exclusivas para o Safari, além das 1.500 vagas do Zoológico, integrando um verdadeiro complexo de lazer, ciência e natureza, que inclui ainda o Jardim Botânico.

 

História

 

O Simba Safari de São Paulo foi idealizado por Francisco Luiz de Souza Corrêa Galvão , conhecido como Chico Galvão, que se inspirou nos modelos de Safaris Africanos por onde havia viajado. O Simba paulistano foi aberto no início da década de 70, em 3 de março de 1972, e chamado de Parque dos Leões, em razão dos felinos trazidos para o local, que permitiu à população ver animais selvagens soltos e próximos. Na ocasião diversas autoridades compareceram à cerimônia entre às quais Laudo Natel, governador do Estado. O parque funcionou por quase 30 anos.

 

Em 2001, com o fim do contrato de concessão, o Simba tornou-se Zoo Safari e passou a ser administrado pelo Governo de São Paulo, mas sem a proposta original de animais soltos. Na ocasião, o anúncio do fechamento do parque gerou comoção na população que formou um congestionamento de 30 quilômetros nas ruas e avenidas da região para se despedir. O Zoo Safari foi fechado em 2023.

 

Serviço:

Funcionamento: das 9h às 17h e bilheteria até às 16h

Site: https://simbasafari.com.br/

Central de vendas/WhatsApp (das 9h às 18h20): 11 4934 6804

Endereço: Avenida do Cursino, 6338 – Vila Moraes

 

 

Informações: Reserva Paulista

Imagens: Divulgação

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